Moral

Escolher bem nossos valores!

Devemos escolher bem nossos valores e jamais deixá-los para trás. Quanto tempo perdemos quando os acontecimentos e as sutilezas do pecado se encarregam de nos incapacitar de viver aquilo a que somos chamados? Decida-se pelo bem verdadeiro e pelo belo que Deus tem para ti, pois fora Dele tudo é vão.

Devemos escolher bem nossos valores e jamais deixá-los para trás.

Quantas reflexões temos feito sobre a gravidade e os efeitos da escolha de antivalores?

O mundo todos os dias procura ofuscar no coração do homem a urgência, a necessidade de experienciar o belo e o bem verdadeiro. Quanto tempo perdemos quando os acontecimentos e as sutilezas do pecado se encarregam de nos incapacitar de viver aquilo a que somos chamados?

Os valores da família precisam ser resgatados, precisam ser renovados em nossos corações e em nossas casas. Por exemplo: como é bom estar junto, conviver, um momento de fraternidade, olhar para o filho e para a esposa com um amor único e derramar o coração nestes momentos.

A nossa primeira escolha deve ser Deus. Quando Deus diz na Palavra: “Ponho diante de ti a vida e a morte, a bênção e a maldição. Escolhe, pois, a vida” (1), Deus nos revela a nossa liberdade de escolha. Ele nos criou livres, mas deseja que escolhamos a vida, que escolhamos a bênção, que O escolhamos.

Quando perdoamos, quando amamos, quando ajudamos o próximo, quando defendemos a vida e valorizamos nossa família, estamos escolhendo a vida, enquanto que o contrário estabelece minha escolha pela morte.

O Catecismo da Igreja Católica nos ensina: "Enquanto não se tiver fixado definitivamente em seu bem último, que é Deus, a liberdade comporta a possibilidade de escolher entre o bem e o mal, portanto, de crescer em perfeição ou de definhar e pecar. Ela caracteriza os atos propriamente humanos. Torna-se fonte de louvor ou repreensão, de mérito ou demérito" (2).

E em outro lugar: "O exercício da liberdade não implica o direito de dizer e fazer tudo. É falso pretender que “o homem sujeito da liberdade, baste a si mesmo, tendo por fim a satisfação de seu próprio interesse no gozo dos bens terrenos” (3).

Precisamos, diante de nosso anseio pela felicidade e das realizações, lembrar que não somos chamados a aceitar e decidir pela conveniência que hoje o mundo nos oferece.

Deus é minha primeira escolha, pois é Ele que rege minha vida, que conduz a minha história, a sua história. Muitas vezes o homem busca sua felicidade em lugares, ocasiões e atitudes que lhe lançam longe daquilo que Deus quer para ele.

Quais são os seus valores hoje? Você os reconhece realmente? Ou será que você nem os percebe?

Lembre-se que o tempo não volta e os dias passam. O céu é logo. Decida-se pelo bem verdadeiro e pelo belo que Deus tem para ti, pois, fora d'Ele, tudo é vão.

Referências:

  1. Dt 30, 19.
  2. Catecismo da Igreja Católica, n. 1732.
  3. Catecismo da Igreja Católica, n. 1740.

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